Cinco Nove Oito: três contos sobre amor, guerra e liberdade
Cinco Nove Oito é o título da obra lançada pelo autor Tiago Natal através da Papiro Editora e na qual se encontram reunidos três contos que abordam o amor, a guerra e a liberdade.
O autor, ainda que habituado a enfrentar multidões muito por causa da longa experiência que tem na área do entretenimento como apresentador, animador, humorista e ventríloquo, estava nervoso quando apresentou o seu novo livro.
Em 2006, tive a oportunidade de marcar presença no evento e, ao longo dos próximos parágrafos, conto-vos como foi e o que podem esperar deste livro.
O livro Cinco Nove Oito trata-se da primeira obra do autor a ser publicada por uma editora – a Papiro – e na qual se encontram compilados os três contos que outrora lançou em edição de autor.
Os três contos de Cinco Nove Oito
Segundo o autor, no conto Cinco Nove Oito “falo sobre alguém que se sente aprisionado física e mentalmente e descobre uma forma de poder viver uma liberdade experimentando as emoções de quem não está preso, mas apesar de ter dado origem a uma nova vida continuará ainda encarcerado durante algum tempo”.
Aliás, o mesmo título que dá nome ao livro pode ser entendido como “uma tatuagem definitiva que mais vale exibir sem falsas motivações e modéstias. Um número para onde as pessoas podem olhar e a partir do qual podem tirar as suas próprias conclusões”, explicou Tiago Natal durante o evento.
Já em i História Infantil Para Adultos, o autor foca as suas palavras na guerra, tendo arranjado “enquanto escritor uma solução que, embora sonhada, pretende alcançar a paz para o mundo”. No último conto, TEPE aborda o amor de um casal e de “algo mais que nem eu próprio sei o que é, permitindo ao leitor fazer a sua interpretação”. São três histórias complexas “afloradas através de uma linguagem simples e sempre com um humor sublime”, salienta.
Com prefácio de Mota Amaral, o livro foi apresentado por Mira Fonte – irmã de Tiago –, na Biblioteca Municipal de Valongo que assinalava na altura o seu primeiro aniversário de abertura, tendo contando por isso com a presença do edil Fernando Melo.
Na carta de apresentação à obra, o ex-presidente da Assembleia da República, sublinha que nas suas páginas “há um sopro de simplicidade e de beleza, que eleva e tranquiliza o espírito” e que “nas personagens e situações transparecem os problemas e os sentimentos perenes de cada pessoa e da grande família humana”.
Em jeito de conclusão, Mota Amaral, que apenas conhece Tiago Natal através de ideias trocadas por escrito, em determinado período das suas vidas, obrigou-o “a continuar, com empenho, o seu combate da escrita”.