7 formas originais de organizar a sua estante
Se tem alguma dificuldade em organizar a sua estante ou simplesmente gosta de variar a forma como os livros estão dispostos na prateleira, então este será sem dúvida o artigo certo para si. Todos os leitores sabem que uma estante é muito mais do que um espaço para arrumar livros. Num quarto ou numa sala, a estante pode servir como elemento decorativo, refletindo a nossa própria identidade e gosto literário.
No entanto, uma estante é algo que está sempre em mudança (ou assim se espera!). Sempre que compramos um novo livro ou recebemos um como presente, temos de olhar de novo para a estante e pensar onde o vamos encaixar. A nossa estante está a organizada como? Por cores? Por género literário? Por preferência?
Estas são apenas algumas das formas como pode organizar uma estante. Neste post, como já deve ter percebido, retiramos todos os livros da nossa estante e pensamos em diferentes formas de organizar a nossa pequena biblioteca pessoal.
Como organizar a sua estante de forma original?
1 – Peso
Isto pode parecer um bocado ridículo. Quem é que organizar os seus livros por peso? Mas acreditem que vai fazer sentido. Quem tem muitos livros sobre arte sabe que estas são obras por norma pesadas, de capa dura, mais alta do que o livro comum e com uma lombada grossa. A dimensão e peso do livro justifica-se pelo facto destes trabalhos contarem maioritariamente com páginas que têm apenas fotografias impressas em alta qualidade. Por isso mesmo, organizar a sua estante conforme o peso do livro não será talvez uma má ideia. Coloque os livros mais pesados em prateleiras específicas (principalmente na base da estante ou por cima da estante) de forma a não desgastar a estrutura.
2 – Sistema Decimal Dewey
O sistema decimal Dewey é o método usado sobretudo pelas bibliotecas para categorizar os seus livros e mantê-los em ordem. Se tiver paciência e dedicação, pode de facto aplicar o sistema decimal Dewey – e criar ainda um ficheiro Excel no computador para se manter a parte do acervo da sua biblioteca – e garantir à sua biblioteca pessoal um ar mais profissional e sério.
3 – Os sete plots básicos
Em 2004, o escritor e investigador Christopher Booker publicou um livro que explorava os vários campos da literatura e encontrava aqueles que são os 7 plots básicos que podemos encontrar nos livros. Entre tais plots encontramos categorias como: Superar o Monstro, Demandas, entre outros. Por isso mesmo, esta ideia define que organize os seus livros não conforme as categorias em que se inserem mas conforme a sequência narrativa. Uma ideia original e fora do comum, mas que provará ser especialmente útil quando tiver de recomendar um livro a um amigo.
4 – Maturidade
Esta é uma ideia excelente para estantes partilhadas por uma família variada. Porquê? Porque os livros não são organizados por plot ou género, mas sim por maturidade. O que queremos dizer com isto? Que organize os seus livros conforme a dificuldade de leitura e o público a que se dirige. Trata-se de livros para adultos, jovens adultos ou crianças? Ao fazer esta distinção poderá facilmente organizar as prateleiras de forma hierárquica.
5 – Por ordem de leitura
Esta é provavelmente uma das ideias mais interessantes da lista. E se organizássemos os nossos livros pela ordem em que os lemos? Mais do que organizar os livros de uma forma absolutamente original, estará a trilhar um registo daquilo que leu ao longo dos anos, desde a sua primeira leitura no 2.º ano ao livro que acabou ontem.
6 – Valor sentimental
Esta é uma sugestão algo problemática. Se pudessemos arrumar a nossa estante por valor sentimental, seria fácil encontrar os nossos livros favoritos para colocar nas prateleiras de topo. Mas o que faríamos com os livros que, ao lermos, não nos marcaram absolutamente nada? O mais lógico seria livrarmo-nos deles, uma ideia que talvez até faça sentido se estiver à procura de espaço para novos livros. É tudo uma questão de gosto.
7 – A importância do livro
Qual um estatuto de um livro? Esta é uma pergunta delicada e que frequentemente respondemos por intuito. Há, por exemplo, quem não consiga colocar uma obra como Guerra e Paz de Leon Tolstói ao lado de uma saga como 50 Sombras de Grey de E. L. James. O que até faz sentido, porque o estatuto não é o mesmo. Isso, no entanto, não significa que um leitor não possa ler os dois. Há por isso quem escolha organizar a sua estante conforme a importância e estatuto do livro, relegando os clássicos e obras-primas reconhecidas internacionalmente nas estantes de topo e os livros mais comerciais e “trashy” nas prateleiras de baixo.