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7 curiosidades que não sabia sobre Ernest Hemingway

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7 curiosidades que não sabia sobre Ernest Hemingway

by Eduardo Aranha

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No blog Mundo de Viagens já dedicamos um artigo inteiro à vida e carreira de Ernest Hemingway, o autor norte-americano que se apaixonou pela capital francesa, e que escreveu “Paris é uma Festa”, assim como outros títulos emblemáticos como “Por Quem os Sinos Dobram” e ainda “Adeus Às Armas”.

Ainda hoje, Ernest Hemingway continua a ser considerado uma lenda. Os seus fãs sabem que, além de escrever, participou nas duas grandes guerras mundiais, que sobreviveu a dois acidentes de avião, que viu os seus livros serem queimados pelos nazis e que ganhou ainda um Prémio Nobel da Literatura. Não sabia? Tudo isso contamos aqui.

Porém, neste artigo esperamos dar uma abordagem diferente à vida e carreira do autor norte-americano, pegando em curiosidades que não sabíamos sobre Ernest Hemingway. Preparado para ir mais a fundo na vida do escritor? Venha connosco.

7 curiosidades que não sabia sobre Ernest Hemingway

1 – A sociedade de sósias do escritor

Se tem barba branca, uma pequena biblioteca pessoal e tempo livre, talvez se possa candidatar à Sociedade de Sósias de Hemingway, nos Estados Unidos, que reúne um grupo de pessoas cujo hobby é ser o mais parecido possível com o escritor. Além do mais, a associação organiza um concurso anual para eleger a imitação mais convincente do autor.

 2 – O bêbado “Hemingway”

Em abril de 2015, psicólogos da Universidade de Missouri publicaram uma investigação que confirmou um fato já conhecido de quem está habituado a bebidas espirituosas: há mais de um tipo de bêbado. O mais surpreendente é que a categoria dos bêbados impassíveis – aqueles que bebem uma garrafa de uísque e continuam a comportar-se como se nada tivesse acontecido – , foi intitulado de Ernest Hemingway.

3 – A relação com os Metallica

Ernest Hemingway foi a inspiração da canção For Whom the Bell Tolls, dos Metallica, uma clara referência ao título do romance “Por Quem os Sinos Dobram”. Na história, um voluntário americano que participa da Guerra Civil Espanhola recebe a missão de demolir uma ponte com explosivos durante um ataque à cidade de Sergóvia. O relato foi baseado na experiência do próprio autor como repórter no conflito. O contrabaixo distorcido de Cliff Burton dá um tom de desespero à música.

4 – Condutor de ambulância na Primeira Guerra Mundial

Em 1918, durante aquele que foi o último ano da Primeira Guerra Mundial, Ernest Hemingway – então com apenas 19 anos – mudou-se para Kansas City para daí partir para Itália, onde conduziu ambulâncias na frente de guerra. Durante semanas, acompanhou o resgate dos corpos de operários de uma fábrica de munição que foi bombardeada. Infelizmente, Hemingway foi apanhado durante a explosão, sofrendo ferimentos nas pernas enquanto levava cigarros e chocolates para os colegas.

5 – Repórter na invasão da Normandia

Quando, em 1944, Ernest Hemingway aterrou em Londres para cobrir como repórter a guerra a acontecer no campo de batalha, sofreu de imediato um acidente de carro ainda antes de chegar ao local do conflito. Porém, com a cabeça rodeada de ligaduras, insistiu em apanhar um navio para assistir de perto ao desembarque das forças norte-americanas na costa francesa, durante o aclamado Dia D, a 6 de junho de 1944. Não muito depois, acompanhou uma milícia francesa que se infiltrou em território dominado pelo exército alemão.

6 – O asteróide Hemingway

Sabia que Hemingway está no céu? É verdade! O nome de Ernest Hemingway está no céu foi atribuído, em 1978, a um asteróide. O astrônomo soviético Nikolai Chernykh batizou o asteróide que orbita o sol com a designação 3656 Hemingway.

7 – Os nazis não gostavam do que Hemingway escrevia

No dia 10 de maio de 1933, uma série de livros começaram a ser queimados em praça pública, na Alemanha, por serem considerados subversivos ao regime de Adolf Hitler. Esta prática, muito semelhante à da Inquisição na Idade Média, resultou na destruição de dezenas de milhares de livros de autores anarquistas, liberais, socialistas e comunistas. Hemingway, como seria de esperar, encontrava-se nesta lista negra.


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