Librottiglia: e que tal ler uma história numa garrafa de vinho?
Não há provavelmente prazer mais requintado do que aquele que nos traz um bom livro e um copo de vinho. Quantas vezes se costuma sentar confortavelmente num sofá, enrolado numa manta, a folhear entre as páginas de um livro enquanto segura um copo de vinho com a outra mão?
Uma agência de design italiana reconheceu uma oportunidade na junção destes dois mundos e decidiu por isso dar um passo em frente. É assim que nasce a librottiglia: esta palavra, em italiano, mescla as palavras libro (livro) e bottiglia (garrafa).
Mas o que significa isto de livro garrafa? É muito provável que não esteja a perceber a ligação porque, de facto, não é evidente. Mas se tomar a palavra pelo seu sentido mais lato, estará correto: não passa mesmo de um livro numa garrafa. A Reverse Innovation e a Matteo Correggia Winery decidiram unir esforços para aplicar pequenas histórias servidas em garrafas de vinho, surgindo como pequenos livros onde habitualmente encontramos o rótulo nas garrafas.
Librottiglia: a versão enológica da literatura
Uma vez que é cada vez mais eminente a leitura fora do papel – principalmente com o digital – os autores do projeto decidiram que mini edições de papel agarradas a garrafas seria uma boa forma de juntar o útil ao agradável e de promover cultura num pequeno gesto.
“Depois de anos de discussão sobre o analógico versus digital, queremos propor uma alternativa: o enológico em vez do digital”, disseram os responsáveis pelo projeto em declarações ao Design Boom.
O projecto resulta de uma parceria entre a Reverse Innovation e Matteo Correggia Winery. Para já, as histórias são assinadas por três autores diferentes: Patrizia Laquidara (com o conto “Um sapo na barriga”), Regina Nadaes Marques (com “Amo-te. Esquece-me) e Danilo Zanelli (“Homicídio”). Histórias que sabem melhor com um copo de vinho!