As melhores obras da literatura portuguesa dos últimos 100 anos
Como apontar o dedo a um livro e dizer que é um dos melhores dos últimos 100 anos? Com o mercado editorial a crescer de ano para ano, alimentado por obras produzidas por autores de renome e novos talentos, as livrarias ficam lotadas de livros e até a nossa estante lá em casa começa a deixar de ter espaço para arrumar tantos livros.
É assim, perante tantas histórias assinados por tão bons autores, que se torna cada vez mais difícil perceber quais foram os melhores livros a passar pelas nossas mãos… especialmente se tomarmos em consideração os últimos 100 anos!
De forma a tentar encontrar a resposta a este desafio, a revista Estante – que pertence ao grupo literário Fnac – convidou 5 personalidades da sociedade portuguesa e passou-lhes a elas o grande desafio: escolher as melhores ficções narrativas publicadas entre o dia 1 de janeiro de 1916 e o dia 1 de janeiro de 2014. A ideia era convidar pessoas dos mais variados quadrantes, mas que fossem ao mesmo tempo personalidades respeitadas e conhecedoras do mundo da literatura em Portugal.
O júri foi então constituído por Pedro Mexia (poeta, cronista e crítica literário), Clara Ferreira Alves (jornalista e comentadora), Carlos Reis (professor universitário), Manuel Alberto Valente (editor da Porto Editora) e Isabel Lucas (jornalista). Após alguma discussão o júri conseguiu então chegar à lista das 12 melhores obras da literatura portuguesa.
Confira a lista completa das melhoras obras da literatura portuguesa dos últimos 100 anos
– A Casa Grande de Romarigães, de Aquilino Ribeiro
– A Sibila, de Agustina Bessa-Luís
– Finisterra, de Carlos de Oliveira
– Húmus, de Raúl Brandão
– Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa
– Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio
– O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago
– O Delfim, de José Cardoso Pires
– Os Cus de Judas, de António Lobo Antunes
– Os Passos em Volta, de Herberto Helder
– Para Sempre, de Vergílio Ferreira
– Sinais de Fogo, de Jorge de Sena